Considerações finais
Por aqui vou concluindo meu dossiê,fazendo minhas considerações finais.
No começo desse semestre colocamos muito das nossas aflições em relação a inclusão de alunos com necessidades especiais em nossa sala regularApós todas leituras posso agora concluir que a grande questão que afeta aos professores que convivo e afligia a mim,é justamente as exigências que uma educação especial fazem de nós,na mudança ou no aprimoramento de nossas relações com nossos alunos."Não importa o que o aluno é ou faz,mas o que a escola faz com ele.”è um desafio,desde a dificuldade de ensiná-los,o tempo e a paciência que essa tarefa nos exige,passando pela nossa participação no processo de socialização que precisamos trabalhar com todos,e ainda dar conta de cuidar da aquisição de destrezas que os alunos com os quais estamos acostumados já apresentam.Poderia-se realmente pensar num currículo especial (voltar aos tempos passadosJ),mas a variedade nas necessidadesespeciais é tão grande que se torna impossível,seriam inúmeros de acordo com cada individualidade.Realmente as adaptações curriculares para cada caso,dentro do currículo escolar de todos,são mais indicadas.
Outro aspecto que achei de suma importância é a interação e cooperação entre os pais e professores,na troca de informações,na continuidade das combinações em casa e no acompanhamento das evoluções dos alunos.Essa avaliação não pode ser feita só uma vez,como diagnóstico de um problema e fim.Ela precisa ser feita de forma sistemática e de tempos em tempos,ou quando ocorrerem modificações na vida escolar dos alunos com necessidades especiais,mais ainda se forem mentais.Falo da cooperação entre pais e professores,porque só em casa,o trabalho será muito mais lento,árduo e possivelmente não contará com o desenvolvimento na parte cognitiva e social,mas também só a escola,não dará conta desse empreendimento.É preciso que os pais aceitem as necessidades especiais de seus filhos,busquem orientações e trabalhem junto com a escola para a melhoria das condições de vida dos deficientes.
Enfim,vejo que podemos trabalhar sim a com esses alunos,temos que estar abertos,conscientes de que não é fácil,mas é possível.Fazendo o que é dentro de cada habilidade o melhor para eles melhorarem sua qualidade de vida,ampliarem seus conhecimentos e capacidades básicas de vida!